A cultura do cancelamento teve sua origem nos Estados Unidos com o movimento #MeToo, que culminou com a condenação do ex-produtor de cinema Harvey Weinstein a 23 anos de prisão. Logo, o cancelamento se tornou uma maneira de divulgar assédios sofridos por mulheres em todo o mundo e também uma forma de chamar a atenção para injustiças sociais e preconceitos. Com as denúncias para situações ou posicionamentos considerados problemáticos, os alvos do cancelamento, geralmente pessoas públicas, sofreram boicote e tiveram suas opiniões e posicionamentos deslegitimadas. “Cultura do cancelamento” foi eleito como o termo do ano em 2019 pelo Dicionário Macquarie, que seleciona anualmente as palavras e expressões que mais caracterizam o comportamento do ser humano. Mas quais são as reais consequências e impactos de um cancelamento? A pessoa é cancelada para sempre ou é apenas algo passageiro? Para nos ajudar a entender os motivos, consequências e até onde vai o cancelamento, proseamos com Aline Ramos e Chico Barney, colunistas do UOL e, entre demais atividades e talentos, especialistas em BBB e outros reality shows.