“No meu tempo era melhor!”, “como o passado era bom”, “eu era feliz e não sabia”. Com certeza se você já não se pegou dizendo alguma dessas frases, já escutou alguém dizendo. Elas são expressões de nostalgia que, de acordo com o dicionário, é um sentimento ligeiro de tristeza pela lembrança de experiências vividas no passado, além de saudade ou tristeza por algo ou alguém que já não existe mais ou que não temos mais. Graças à cultura digital e ao ritmo das mídias sociais a nostalgia cultural está extremamente em alta atualmente. O relançamento do filme O Rei Leão e as turnês e shows de grupos como RBD e Sandy e Junior, inclusive, ajudam a evidenciar essa tendência mercadológica. Percebendo toda essa movimentação, grandes marcas e empresas têm usado desta carta na manga para gerar comoção no público e nos clientes. Há, entretanto, uma preocupação também de que a nostalgia em excesso e exagerada possa provocar problemas como depressão e, de certa forma, ‘paralisar’ a vida da pessoa. Para nos ajudar a entender um pouco mais sobre o que realmente é a nostalgia, por que ela é provocada, quais são os seus riscos, e também como as marcas têm se aproveitado desse momento e sentimento de saudosismo, tivemos uma prosa com a especialista em tendências, Luiza Loyola, e com a psicanalista, Janete Dócolas.