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O episódio de hoje é baseado em um livro que acabei de ler chamado Armas para quê, escrito pelo Antônio Rangel Bandeira que no âmbito de controle de armas já foi consultor de uma das principais ONGs do Brasil chamada Viva Rio, foi consultor do escritório da Organização das Nações Unidas sobre drogas e crime e colaborou com a política de controle de arma dos governos de 14 países da América Latina e Estados Unidos. O crime organizado explodiu nos anos 80 na América Latina, no Brasil, nesse período - estávamos numa década de redemocratização com muitos problemas econômicos. As armas eram vendidas facilmente, pois o país mantinha a lei da ditadura militar de fácil acesso às armas aos civis, como também o custo das armas no mercado internacional ilícito era baixo. A falta de fiscalização interna dessas armas fez com que o Brasil se tornasse um dos principais países armados por grupos de traficantes - que além do país ser um local de saída de droga à Europa, se transformou num grande mercado consumidor. Nesse período, as armas foram ilegalmente compradas de países que tiveram guerras civis que após o seu término, foram vendidas pelos soldados ou por civis que de alguma forma tiveram acesso as armas, fornecendo armas aos grandes traficantes de drogas de diversos países - inclusive o Brasil. Um exemplo disso, anos após a guerra das Malvinas, na Argentina, foi comprovado por meio de uma investigação política no congresso argentino que as armas que eram para ser destruídas no final da guerra, foram desviadas por sargentos e oficiais e vendidas para vários países. Em 2001, 9 por cento das armas apreendidas no Rio de Janeiro do narcotráfico pela polícia carioca tinham pertencido às forças argentinas, como também, até hoje, os fuzis apreendidos dos bandidos no Rio eram da antiga União Soviética… para continuar com a transcrição, acesse o link: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2022/04/19/armas-no-brasil-para-que/