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Falarei sobre uma casa construída de forma inusitada e se tornou uma lenda de Sp; O C. da rua Apa, em Sp, foi construído em 1912 como uma réplica de um castelo medieval a pedido da Família Reis com a intenção de promover seus negócios com festas luxuosas, numa casa de estilo eclético exuberante; o pai da F. era um médico e um empresário chamado V.R, casado com a MCRG, o casal teve dois filhos, a F. era proprietário de um dos cinemas mais famosos; a F. vivia em harmonia, entretanto, nos anos 30 a situação começou a mudar da água para o vinho; o médico faleceu, deixando a herança à F.; após isso, a M. dedicou a maior parte do seu tempo a religião, e seus filhos - já com mais 40 anos - aos negócios da F.; eles eram advogados, o Alvaro era mais velho e também o mais conhecido, pois era um patinador famoso, adorava festas e tinha fama de mulherengo; já o Armando era muito discreto e reservado; os dois irmãos  começaram a se desentender, tinha visões diferentes sobre o gerenciamento dos bens da F., as discussões acabaram ficando cada vez mais calorosas; em 1937, aconteceu uma tragédia, a polícia havia encontrado a F. morta na casa; até hoje não se sabe ao certo o que aconteceu, a versão oficial foi que o Alvaro atirou na mãe e no irmã, cometendo suicídio depois; os legistas dizem que o responsável pelo disparo seria o Armando, pois tinha sido encontrado vestígios de pólvora nas mãos dele; o caso ficou conhecido no Br, se tornou uma das lendas urbanas mais famosas de Sp; o C. ficou abandonado por décadas, consideravam a casa mal assombrada, viam vultos e barulhos inexplicável ao redor da casa; muitas pessoas entraram na casa, sem permissão, para ver os mistérios; nos anos 80, a casa, caindo aos pedaços, se transformou em um abrigo aos moradores de rua e falavam que ouviam vozes e gritos na casa; depois de uma década de ocupação, foi criada um ONG Clube de Mães do Br que atende pessoas em situação de rua e socialmente vulneráveis, a fundadora ME organiza cursos profissional para os necessitados entre outros projetos muito legais; a ME alega que nunca viu nenhum fantasma e nunca escutou barulho estranho na casa; mas mesmo assim a casa continuava assustadora; em 2004 foi declarado Patrimônio Histórico de SP, mas nada foi feito, o C. continuava se deteriorando; só em 2015 foi restaurado paga por Sp, levou 1 década para a ME conseguisse ajuda do gov para resturá-lo, pois além de melhorar a qualidade da ONG, a casa é uma das poucas remanescentes do início do século XX que refletia A Bella Époque paulistana, ou seja um patrimônio importantíssimo da cidade que estava em ruínas que poderia cair a qualquer momento; voltando ao crime, em 2015, aconteceu uma reviravolta no caso, surgiu uma 3 hipótese dada pela sobrinha-neta da M. que lançou um livro chamado O crime do C. através de documentos, ela comprova que a polícia não tinha feito uma boa investigação, pois os corpos dos dois irmãos estavam em uma posição que não é típica de quem dispararia e depois cometeria suicídio e, também, uma das balas que atingiu a M. era de um calibre diferente de uma arma encontrada na cena do crime, a sobrinha afirma que houve uma quarta pessoa na casa, que a família foi morta por essa pessoa; O livro foi escrito para que a história trágica da família fosse contada de um modo que respeitasse os membros, eliminando de vez a culpa dos irmãos pela morte da família; Em 2017, o C ficou totalmente restaurado, mantendo toda a caraterística original. O projeto custou quase 3 m e foi bancado pelo fundos de SP; com a restauração o C. deixou de ser conhecido como um lugar mal assombrado e se transformou em uma bela casa preservada onde há uma ONG que fez um trabalho incrível aos necessitado; graças a fundadora do projeto que nós temos a casa de volta na cidade.