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Em 1591, na cidade de Lisboa, Portugal, houve uma denúncia registrada no tribunal do Santo Ofício que alegava que havia um homem escravizado, no Brasil, que se vestia com roupas de mulher e se deitava com homens. Os documentos encontrados que confirmam o caso foi descoberto pelo ativista LGBTQIA+ e antropólogo Luiz Mott no arquivo nacional Torre do Tombo, em Lisboa. Essa descoberta contempla a história de Xica Manicongo, considerada a primeira travesti negra do Brasil. Francisco era seu nome de batismo, o social, o nome que ela se apresentava, era Xica, seu sobrenome, de acordo com a ASTRA associação de travestis e transexuais do Rio de Janeiro - era um título usado pelos governantes do reino do Congo ao se referir aos seus senhores e às suas divindades, assim, Manicongo se traduziria como Realeza do Congo, uma rainha do Congo. Segundo os relatos encontrados nos documentos, Xica usava um pano amarrado com um nó para frente na cabeça, como um turbante africano. Para continuar com a transcrição, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2022/11/27/xica-manicongo/