Quando a palavra insiste em sair, com violência, com pressa, com ternura, com maturidade, seja pela boca ou pela ponta do lápis, causa espanto. Quando essa mesma palavra é de uma rainha de quilombo causa satisfação.
Essa foi a minha sensação quando, em 2014, li o livro “Coroações”, de Débora Garcia, que reúne mais de sessenta poemas em três capítulos.
O livro é dedicado à memória de Jocelina Duarte Lopes, que ela chama de matriarca de seu quilombo. Tem prefácio do escritor Sacolinha, fundador da Associação Cultural Literatura no Brasil, e muito conhecido nos becos e vielas da literatura de rua, marginal.
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