A NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Pode-se dizer que, em seu trabalho, o cientista é guiado por uma característica humana básica, a curiosidade.
Os cientistas estão constantemente tentando descobrir os “porquês” e os “comos” das coisas.
O alemão, naturalizado norte-americano, Albert Einstein, um dos mais eminentes físicos da humanidade, comparou o trabalho de um cientista ao de um detetive.
Como este, o cientista reúne uma série de fatos e a partir deles procura entender como ou por que determinado fenômeno ocorre.
O cientista vai além da simples observação ou confirmação de fatos; ele tenta explicar por que certos fatos ocorrem e quais suas ligações com outros fatos e explicações.
Fazer ciência é mais do que acumular informações; é tentar estabelecer relações entre os fatos observados que permitam explicá-los, e desenvolver novas ideias para a compreensão da natureza.
Um bom exemplo do desenvolvimento de uma ideia nova em ciência é o célebre episódio da maça que, segundo alguns, teria se desprendido da macieira e caído na cabeça do físico inglês Isaac Newton.
A força de gravidade, que explicava a queda dos corpos, já era conhecida, mas Newton inovou ao imaginar que a mesma força que atraia as maças para o centro da Terra, fazendo-as cair das arvores, podia estender-se ao espaço exterior, alcançando a Lua, por exemplo, e fazendo-a orbitar a Terra.
A ciência progride com ideias como essa, que ligam fatos aparentemente sem relação para explicar os fenômenos naturais.
Newton, Darwin e Einstein realizaram muitas observações cientificas, mas tornaram-se figuras de destaque na história da ciência principalmente por terem desenvolvidos explicações que ligavam fatos aparentemente não-relacionados.