Os animais são capazes de perceber o que se passa ao seu redor e reagir a diferentes tipos de estímulo. Essa reação envolve, quase sempre, a realização de movimentos. Por exemplo, o cheiro de um leão levado pelo vento provoca a fuga imediata de um bando de antílopes. A capacidade de movimentar-se rápida e ativamente, correndo, voando ou nadando, permite à maioria dos animais explorar o ambiente à procura de alimento, de abrigo e de condições adequadas à sobrevivência. As plantas também reagem a estímulos, embora sua reação seja bem mais lenta que a dos animais. A maioria das plantas altera a posição das folhas no decorrer do dia; em certas espécies, as folhas chegam mesmo a acompanhar a trajetória do Sol, o que lhes possibilita aproveitar melhor a luminosidade. Certas plantas apresentam reações bastante rápidas, como a sensitiva (Mimosa pudica) e certas plantas “carnívoras”, cujas folhas se fecham rapidamente ao serem tocadas. Entre os seres microscópicos, muitos são capazes de perceber as condições ambientais, movimentando-se ativamente em resposta a certos estímulos. Muitas algas, protozoários e bactérias percebem as condições ambientais ao seu redor e se movimentam graças a filamentos móveis, que atuam como nadadeiras microscópicas e permitem deslocamento em meio líquido. Embora a reação a estímulos e a movimentação ativa sejam características da maioria dos seres vivos, sobretudo dos animais, há formas de vida que não reagem a estímulos nem são capazes de se movimentar ativamente. É o caso dos vírus e de certos tipos de bactéria que somente se deslocam quando transportados pela água, pelo ar ou por outros seres vivos.