Todas as manhãs, o sol nasce sobre as majestosas montanhas do Norte do Cáucaso e brilha sobre cerca de 7 milhões de pessoas que vivem entre os mares Negro e Cáspio. Eles estão entre os lugares mais inalcançados do mundo. Cerca 45 idiomas são falados lá, tornando esse lugar um dos sistemas linguísticos mais complexos do mundo. Há muito poucas traduções bíblicas nesses idiomas.
As pessoas nessa região são, primeiramente, leais a seus clãs. Elas possuem uma profunda desconfiaça em relação aos estrangeiros e forasteiros. No entanto, se essa relutância é vencida, um relacionamento kunakh se desenvolve: um laço forte e mútuo de amizade, lealdade e proteção.
Yura se tornou um crente num país da Ásia Central depois que seus ancestrais foram exilados em 1944. Ele retornou para sua terra natal no cáucaso para falar das pessoas sobre Jesus. Ele já vive lá há 30 anos como o único crente conhecido entre seu povo.
Por muitos anos, Yura tem orado por portas abertas e pela formação de relacionamentos kunakh. Uma outra região remota que ele ama é habitada pelo “povo águia”. Para chegar lá ele tem que solicitar uma permissão de 90 dias com antecedência. Depois, precisa dirigir por horas pelas montanhas e passar por diversos postos de checagem. Apenas quando ele chega ao seu destino, ele sabe se conseguirá permissão das autoridades. Outras regiões são um pouco mais fáceis de se alcançar, mas elas também requerem relacionamentos kunakh.
O terreno, os idiomas e a cultura fazem com que o Norte do Cáucaso seja uma da últimas regiões desse continente para receber o Evangelho.
Como podemos orar?