Aisha coleta lixo e vive em uma favela no Iêmen. Ela luta para sobreviver, mesmo que as condições de vida dos marginalizados Akhdam tenham piorado continuamente desde o começo da guerra no Iêmen, anos atrás. Como muitos dos povos mais pobres ali, ela passa o dia no lixão tentando encontrar água, comida ou até mesmo coisas para usar ou vender. Aisha quase morreu quando pegou Covid no ano passado - nas favelas superlotadas ninguém tem dinheiro para ser tratado no hospital. Mas sua esperança é forte; esperança de que as coisas melhorem para ela e para seu povo.
Estimativas oficiais dizem que há 500.000 Akhdam no Iêmen, mas outras fontes dizem que o número é mais perto de 3.000.000. Suas origens não são certas, mas eles são afrodescendentes e sempre enfrentaram desigualdade social. Eles são discriminados de muitas formas e têm poucas oportunidades. Os Akhdam vivem isolados nas favelas de grandes cidades no Iêmen e falam uma mistura de amárico, somali e árabe. Suas condições de vida refletem sua inabilidade de ganhar mais do que precisam para sobreviver. Não há saneamento ou eletricidade. Quase nenhuma das crianças vão à escola e o índice de mortalidade infantil é chocante. Muitos deles sofrem de doenças evitáveis ou genéticas. Muitos árabes iemenitas consideram os Akhdam mulçumanos maus por causa da maneira como vivem, sem considerarem como são tratados injustamente.
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