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Eles são raros, mas existem. Falo dos tangos de carnaval. O carnaval existiu em Buenos Aires, com seus desfiles de comparsas, enquanto a memória da cidade negra ainda era forte e desapareceu, à medida que esta memória se eclipsou. Na outra margem do rio, que ainda abriga considerável população de pretos e pardos, as comparsas persistem.  

Ouçamos, de Aieta e Jiménez, com Adriana Varela, “Siga el corso”, de Osvaldo e Emílio Fresedo, com Agustín Magaldi, “Siempre es carnaval” e, de Troilo e Manzi, com Roberto Goyeneche, “Vals de carnaval.”