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105-INTOLERÂNCIA NÃO

27-29 Quando os sete dias de purificação estavam para se completar, alguns judeus de Éfeso reconheceram Paulo no templo. Imediatamente, puseram o lugar de cabeça para baixo. Agarraram Paulo e começaram a gritar a plenos pulmões: “Socorro! Israelitas, ajudem! Este é o homem que está viajando pelo mundo inteiro, dizendo mentiras contra nós, contra nossa religião e contra este lugar. Ele trouxe gregos aqui e contaminou este lugar santo!”. (Eles tinham visto Trófimo, o grego de Éfeso, caminhando com Paulo na cidade e logo concluíram que o apóstolo o levara ao templo.) 30 Logo a cidade inteira estava alvoroçada. Gente de toda parte corria para o templo a fim de saber o que estava acontecendo. Os judeus arrastaram Paulo para fora e trancaram as portas do templo, de modo que ele não pudesse entrar no santuário outra vez. 31-32 Tentavam matá-lo quando a notícia chegou ao comandante da guarda: “Um motim! A cidade inteira está polvorosa!” Ele agiu rápido. Os soldados e oficiais correram para o lugar imediatamente. Assim que a multidão viu o comandante e seus soldados, pararam de agredir o apóstolo. 33-36 O capitão prendeu Paulo. Ordenou que ele fosse algemado e depois perguntou quem era e o que tinha feito. Tudo que ele conseguiu da multidão foi uma gritaria ensurdecedora. Era impossível entender o que diziam. Por isso, decidiu levar Paulo para a fortaleza. Mas, ao chegar às escadarias do templo, a multidão se tornou tão violenta que os soldados tiveram de carregar o prisioneiro. Enquanto o transportavam, a multidão ia atrás dele, gritando: “Mata! Mata!” 37-38 Quando chegaram às escadas, antes de entrar, Paulo disse ao capitão: “Posso falar uma coisa?” Ele respondeu: “Eu não sabia que você falava grego. Pensei que fosse o egípcio que há pouco tempo iniciou uma rebelião aqui e se escondeu no deserto com quatro mil bandidos”. 39 Paulo respondeu: “Não, eu sou judeu, nascido em Tarso. Ainda sou um cidadão daquela cidade influente e tenho um pedido simples: permita que eu fale à multidão”