115-GUARDADO
22 O comandante dispensou o sobrinho de Paulo com a seguinte advertência: “Não diga uma só palavra a ninguém sobre isso”. 23-24 Em seguida, chamou dois centuriões e ordenou: “Peguem duzentos soldados para ir imediatamente a Cesaréia e também setenta cavaleiros e duzentos lanceiros. Quero-os prontos para marchar às nove horas da noite. Vocês vão precisar de duas mulas, para Paulo e a bagagem dele. Vamos levar esse homem são e salvo ao governador Félix“. 25-30 Depois, escreveu a seguinte carta: De Cláudio Lísias, ao Mui Honrado Governador Félix: Saudações! Resgatei este homem de uma multidão judaica. Eles o prenderam e estavam prestes a matá-lo, quando eu soube que ele era cidadão romano. Então, enviei meus soldados. Querendo saber o que ele tinha feito de errado, apresentei-o ao Concílio deles. Descobri que o motivo eram diferenças religiosas entre eles, mas nem de longe algo que possa ser considerado crime. Soube também que fizeram um plano para matá-lo. Decidi que, por segurança, seria melhor levá-lo daqui quanto antes. Por isso, eu o estou enviando ao senhor. Avisei aos acusadores que ele está agora sob nossa jurisdição. 31-33 Seguindo ordens, os soldados, levaram Paulo na mesma noite em segurança até Antipátride. De manhã, voltaram aos seus alojamentos em Jerusalém, enviando Paulo para Cesaréia sob a guarda da cavalaria, que entrou em Cesaréia e entregou Paulo e a carta ao governador. 34-35 Depois de ler a carta, o governador perguntou a Paulo de que província ele era. “Da Cilicia”, foi a resposta. Então, ele disse: “Vou cuidar do seu caso quando seus acusadores se manifestarem”. E ordenou que Paulo ficasse detido na residência oficial de Herodes.