126-OPORTUNIDADE
26:1-3 Então, Agripa falou diretamente a Paulo: “Pode fazer sua defesa”. Paulo tomou lugar e começou a falar: “Não posso pensar em ninguém melhor, rei Agripa, diante de quem eu desejasse responder a todas essas acusações dos judeus, senão o senhor, que conhece tão bem os costumes judaicos e as discussões internas.
4-8 “Desde a minha juventude, tenho vivido entre meu povo, em Jerusalém. Praticamente todo judeu na cidade que me viu crescer — e basta alguém aqui olhar para mim para confirmar — sabe que vivi como fariseu zeloso, nosso grupo religioso mais exigente. E é por ter vivido e levado a religião a sério, comprometido de coração e alma com o que Deus prometeu aos meus antepassados — a mesma esperança que as doze tribos têm aguardado noite e dia todos estes séculos e a que tenho me apegado, essa esperança testada e aprovada —, que fui acusado pelos judeus. Eles deveriam estar sendo julgados, não eu! Pela minha vida, não consigo entender por que seria crime acreditar que Deus ressuscita os mortos.
9-11 “Admito que nem sempre tive esta convicção. Por um tempo, pensei que era minha obrigação opor-me a esse Jesus de Nazaré com todas as minhas forças. Apoiado pela autoridade dos principais sacerdotes, a torto e a direito, lancei cristãos — sem saber que eram gente de Deus! — na cadeia de Jerusalém e, sempre que havia uma decisão por voto, eu votava a favor da execução deles. Eu invadia as sinagogas, obrigando-os a blasfemar contra Jesus. Eu era um terror, obcecado em destruir esse povo. Depois, comecei a fazer a mesma coisa nas cidades ao redor de Jerusalém.