12-ZELAR
13-14 A festa da Páscoa, celebrada pelos judeus na primavera, estava para acontecer, e Jesus viajou para Jerusalém. Ele encontrou o templo infestado de vendedores de gado, ovelhas e pombas. Os agiotas também estavam ali, trabalhando a todo vapor. 15-17 Jesus fez um chicote com tiras de couro e os expulsou do templo. O gado e as ovelhas fugiram. Ele virou as mesas dos agiotas, e as moedas rolavam para todo lado. Aos vendedores de pombas, ele ordenou: “Peguem suas coisas e caiam fora daqui! Não transformem a casa do meu Pai em mercado!”. Foi nessa hora que os discípulos dele se lembraram de um texto das Escrituras: “O zelo pela tua casa me consome”. 18-19 Mas os judeus estavam incomodados e perguntaram: “Com que autoridade você faz isso?” Jesus respondeu: “Derrubem este templo, e em três dias eu o reconstruirei”. 20-22 Eles ficaram indignados: “Foram necessários quarenta e seis anos para edificar o templo, e você vai reconstruí-lo em três dias?!”. Mas Jesus estava falando do seu corpo. Mais tarde, depois que ele se levantou dos mortos, seus discípulos se lembraram dessa declaração. Então, ajuntaram as peças do quebra-cabeça e creram nas Escrituras e no que Jesus tinha dito. 23-25 Durante o tempo em que ele permaneceu em Jerusalém, nos dias da festa, muitos observaram os sinais que ele realizava e, percebendo que apontavam diretamente para Deus, entregaram sua vida a ele. Mas Jesus não confiava neles. Ele os conhecia muito bem, por dentro e por fora, e sabia que não eram dignos de confiança. Não precisava de nenhuma ajuda para conhecê-los por dentro.