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135-LIVRAMENTOS

27-29 Na décima quarta noite, à deriva em algum lugar no mar Adriático, por volta da meia-noite os marinheiros perceberam que estávamos nos aproximando da terra. Sondaram o fundo do mar, e estávamos a uma profundidade de 36 metros; pouco depois, de 27 metros. Temendo a colisão com alguma rocha, lançaram as quatro âncoras e oraram pelo raiar do dia. 

30-32 Alguns marinheiros tentaram fugir do navio. Arriaram o bote salva-vidas, fingindo que iam lançar as âncoras da proa. Paulo percebeu a manobra e disse ao centurião e aos seus soldados: “Se esses marinheiros não ficarem no navio, todos nós vamos naufragar”. Então, os soldados cortaram as cordas do bote salva-vidas e o deixaram cair no mar. 

33-34 Perto do amanhecer, Paulo reuniu tripulação e passageiros e propôs um desjejum: “Este é o décimo quarto dia que estamos sem comida. Nenhum de nós comeu nada. Mas insisto em que comam alguma coisa agora. Vocês vão precisar de força para o resgate que está adiante de nós. Garanto que vocês sairão desta sem um arranhão!”. 

35-38 Ele partiu o pão, deu graças a Deus e o distribuiu, e todos comeram animados — 276 pessoas! Depois da refeição, estando todos satisfeitos, o navio foi aliviado de seu peso mais uma vez, agora da carga de grãos. 

39-41 Ao raiar do dia, ninguém reconheceu o lugar, mas estavam numa baía com uma bela praia. Decididos a levar o navio para a praia, cortaram as âncoras, soltaram o leme e seguiram o vento. Mas não deu certo. Ainda longe, batemos num recife, e o navio começou a se partir. 

42-44 Os soldados decidiram matar os prisioneiros, para que ninguém pudesse escapar a nado, mas o centurião, determinado a salvar Paulo, os impediu. Ordenou que todos os que sabiam nadar pulassem no mar; os que não sabiam deveriam se agarrar a alguma prancha. E todos conseguiram chegar à praia.