16-ÁGUA VIVA
4: 1-3 Jesus percebeu que os fariseus se deram conta dos batismos que ele e João realizavam (se bem que não era Jesus quem de fato batizava, mas seus discípulos). Eles perceberam que Jesus estava batizando mais pessoas que João, criando uma rivalidade aos olhos do povo. Jesus, então, deixou a Judeia e voltou para a Galiléia. 4-6 Para chegar lá, tinha de passar por Samaria. Ele caminhou até Sicar, uma aldeia samaritana que divisava com as terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. O poço de Jacó ainda estava lá. Jesus, cansado da viagem, assentou-se perto do poço. Era cerca de meio-dia. 7-8 Uma mulher, uma samaritana, veio buscar água. Foi, então, que Jesus lhe pediu: “Poderia me dar um pouco de água?”. (Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida para o almoço.) 9 A samaritana, surpresa, perguntou: “Como pode um judeu, pedir alguma coisa a mim, uma samaritana?” (Na época, os judeus se recusavam a falar com os samaritanos.) 10 Mas Jesus respondeu: “Se você conhecesse a generosidade de Deus e soubesse quem sou eu, pediria água a mim, e eu lhe daria água pura, água da vida”. 11-12 A mulher disse: “O senhor não tem um balde para tirar água, e o poço é fundo. Então, de onde vai tirar essa agua viva’? Por acaso o senhor tem mais recursos que nosso antepassado Jacó, que cavou este poço e bebeu dele, e também seus filhos e seus rebanhos, e o deixou para nós?”. 13-14 Jesus disse: “Quem beber desta água vai ficar com sede outra vez. Quem beber da água que eu der nunca mais terá sede — nunca! A água que ofereço é como um poço artesiano interior, jorrando vida para sempre”. 15 Então, a mulher lhe pediu: “Senhor, dê-me dessa água, de modo que eu nunca mais tenha sede, nem tenha de voltar a este poço!”.