17-19 “Quando os quatrocentos anos estavam para se completar, o tempo em que Deus prometeu a Abraão libertar Israel, o nosso povo no Egito já era imenso, e estava sob um rei do Egito que nunca tinha ouvido falar de José. Ele explorou nosso povo sem piedade, a ponto de nos forçar a abandonar os recém-nascidos, condenando-os a uma morte cruel.
20-22 “Foi nessa época que Moisés nasceu. E que bebê bonito! Ficou escondido em casa por três meses. Quando não era mais possível escondê-lo, ele foi tirado de casa — e imediatamente salvo pela filha do faraó, que cuidou dele como se fosse um filho. Moisés recebeu a melhor educação do Egito e se destacou tanto acadêmica como fisicamente.
23-26 “Aos quarenta anos, Moisés quis saber como era a vida de seus parentes hebreus e foi verificar a situação deles. Um dia viu um egípcio maltratando um deles e interferiu, e matou o egípcio para vingar o irmão humilhado. Imaginava que seus irmãos ficariam contentes ao saber que ele estava do lado deles e que iriam vê-lo como instrumento de Deus para libertá-los. Mas eles não entenderam nada disso. No dia seguinte, dois deles estavam brigando, e Moisés tentou interferir, sugerindo que fizessem as pazes e se entendessem: „Amigos, vocês são irmãos, por que estão brigando?‟.
27-29 “O que havia começado a briga retrucou: „Quem deu a você autoridade sobre nós? Vai me matar como matou o egípcio ontem?‟. Quando Moisés ouviu isso, percebeu que a notícia havia se espalhado e fugiu. Exilou-se em Midiã e, durante os anos do exílio, teve dois filhos.