57-ISTO É REAL
6 O dia em que Herodes havia marcado para a morte de Pedro estava chegando. Naquela noite, guardado por dois soldados, um de cada lado, Pedro dormia como um bebê. Havia ainda guardas na porta, vigiando o lugar — Herodes não queria correr riscos. 7-9 De repente, apareceu um anjo ao lado do prisioneiro, e uma luz inundou a cela. O anjo acordou Pedro: “Depressa!”. As algemas caíram dos pulsos do apóstolo, e o anjo ordenou: “Vista-se! Calce os sapatos”. Pedro obedeceu. O anjo disse ainda: “Vista o casaco, e vamos sair daqui!” Pedro o seguiu, mas não acreditava que tudo aquilo fosse verdade. Achou apenas que estava sonhando.
10-11 Depois de passar por dois grupos de guardas, eles chegaram ao portão de ferro que conduzia à cidade, que se abriu automaticamente. Eles chegaram à rua, sem nenhum impedimento. Na primeira esquina, o anjo o deixou e seguiu seu caminho. Foi quando Pedro percebeu que não estava sonhando. “Não posso acreditar! Isto é real! O Senhor enviou seu anjo e me livrou das garras de Herodes e do espetáculo que a multidão judaica esperava.” 12-14 Ainda sacudindo a cabeça, maravilhado, ele foi para a casa de Maria, mãe de João.
A casa estava cheia de amigos, que oravam. Quando bateu à porta no pátio, uma jovem chamada Rode veio atender. Mas, quando ela reconheceu a voz de Pedro, ficou tão alegre e ansiosa que correu contar a novidade a todos, esquecendo-se de abrir a porta e deixando-o na rua. 15-16 Mas eles recusaram-se a acreditar na palavra dela. “Você perdeu o juízo”, disseram. Mas ela insistia em sua história. Ainda céticos, começaram a dar asas à imaginação: “Deve ser o anjo dele”. Durante todo esse tempo, o pobre Pedro ficou na rua, batendo à porta.