60-OS OLHOS FECHADOS 36-40 Depois que acabou de falar, Jesus procurou um lugar para se esconder. Ele havia feito muitos sinais da parte de Deus, mas eles ainda não haviam entendido nada nem creram nele. Era a prova de que o profeta Isaías estava certo: Deus, quem creu no que pregamos? Quem reconheceu o braço de Deus, estendido e pronto para agir? Primeiro eles não acreditariam; assim não poderiam crer — mais uma vez, como Isaías tinha dito: Os olhos deles estão fechados, o coração deles está endurecido, De modo que não verão com os olhos nem perceberão com o coração, E se voltarão para mim, Deus, para que eu os cure. 41 Isaías fez essa declaração depois de ter visto um vislumbre do brilho em profusão da glória de Deus, que iria manifestar-se através do Messias. 42-43 Apesar de tudo, um número considerável de líderes do povo creu em Jesus. Mas, por causa dos fariseus, não faziam confissão pública. Eles tinham medo de serem expulsos da sinagoga. Pressionados, preocupavam-se mais com a aprovação humana que com a glória de Deus. 44-46 Jesus resumiu tudo neste pronunciamento: “Quem crê em mim crê não apenas em mim, mas naquele que me enviou. Quem me vê está vendo aquele que me enviou. Eu sou a Luz que veio ao mundo para que todo aquele que crer em mim não viva mais na escuridão. 47-50 “Se alguém ouve o que digo e não se importa, eu não o rejeito. Não vim para rejeitar o mundo, mas para salvar. Entretanto, vocês precisam saber que quem me rejeita, recusando-se a aceitar o que digo, está deliberadamente escolhendo a rejeição. A Palavra, a Palavra feita carne que tenho anunciado e que sou eu, essa Palavra, e nenhuma outra, é a palavra final. Não faço nada por minha conta. O Pai, que me enviou, deu-me uma ordem, sobre o que dizer e como dizer. E sei exatamente o que seu mandamento produz: vida real e eterna. É tudo que tenho a dizer. O que o Pai me disse digo agora a vocês”.