68-INABALÁVEIS
11-13 Quando viu o milagre, a multidão gritou entusiasmada no dialeto licaônico: “Os deuses desceram a nós! Estes homens são deuses!” Para eles, Barnabé era Zeus; Paulo, Hermes, o mensageiro dos deuses (pois era Paulo quem falava). O sacerdote do santuário de Zeus organizou uma procissão com bois enfeitados e o povo, em fila, caminhando para os portões, prontos para o ritual de sacrifício. 14-15 Quando Barnabé e Paulo perceberam o que estava acontecendo, trataram logo de impedi-los. Sacudindo os braços, interromperam a procissão, dizendo: “O que é isso? O que pensam que estão fazendo? Não somos deuses! Somos homens como vocês e estamos aqui para trazer a Mensagem, para convencê-los a abandonar essas superstições e a abraçar o Deus vivo. O Deus que nos fez e tudo o mais: céu, terra, mar e tudo que neles há. 16-18 “Nas gerações antes de nós, Deus permitiu que cada povo seguisse seu caminho. Mesmo assim, não os deixou sem pistas de sua existência, pois é o autor da bela criação, derrama a chuva e concede grandes colheitas. Se vocês estão alimentados e de coração alegre, isso é evidência de uma bondade que não merecem”. Com tal protesto enérgico e com dificuldade, os dois conseguiram impedir o sacrifício que os teria honrado como deuses. 19-20 Logo depois, alguns judeus de Antioquia e de Icônio apareceram na cidade e induziram a multidão a se revoltar contra eles. Eles surraram Paulo até deixá-lo inconsciente, arrastaram-no para fora da cidade e, pensando que estivesse morto, o deixaram ali. Quando os discípulos chegaram ao lugar em que o apóstolo estava, ele voltou a si e se levantou. Retornou à cidade, mas, no dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.