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80-A MORTE

28 Vendo que tudo havia acontecido para que os registros das Escrituras pudessem se cumprir, Jesus disse: “Estou com sede”. 29-30 Havia uma caneca de vinagre ali. Alguém mergulhou uma esponja no vinagre, espetou-a numa lança e a levantou até sua boca. Depois de provar o vinagre, Jesus disse: “Está feito... encerrado!”. E, curvando a cabeça, entregou o espírito. 31-34 Era o dia de preparação para o sábado, por isso nenhum corpo podia permanecer na cruz no sábado (um dia especialmente sagrado naquele ano). Os judeus pediram a Pilatos que as pernas dos condenados fossem quebradas para apressar a morte deles, a fim de que os corpos pudessem ser retirados. Então, os soldados quebraram as pernas do primeiro homem crucificado com Jesus e depois do outro. Quando se aproximaram de Jesus, viram que ele já estava morto, por isso não quebraram suas pernas. Um dos soldados cortou o lado de Jesus com sua lança, e do ferimento jorraram sangue e água. 35 Uma testemunha ocular dessas coisas apresentou um relatório preciso. Ele mesmo viu e está contando a verdade para que vocês também possam crer. 36-37 Isso também confirmava as Escrituras: “Nem um osso do seu corpo foi quebrado”. Esta outra passagem também: “Eles olharão àquele a quem traspassaram”. 38 Depois de tudo isso, José de Arimatéia (um discípulo de Jesus, mas às ocultas, porque tinha medo dos judeus) pediu a Pilatos o corpo de Jesus. Pilatos deu permissão, e José levou o corpo. 39-42 Nicodemos, que tinha ido conversar com Jesus de noite, apareceu agora, em plena luz do dia, carregando uma mistura de mirra e aloés, que pesava cerca de trinta e cinco quilos. Eles pegaram o corpo de Jesus e, de acordo com a tradição judaica de sepultamento, envolveram-no em linho com as especiarias. Havia um jardim perto do lugar onde ele havia sido crucificado, e no jardim, um sepulcro novo, no qual ninguém havia sido ainda sepultado. Então, por ser a preparação para o sábado e por estar o sepulcro pronto, deixaram o corpo de Jesus ali.