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O baiano Eduardo Ferreira dos Santos tem em seu currículo passagens de base por Bahia e Ceará, mas se engana quem pensa que foi fácil chegar nesses clubes. Apesar de ter tido sua estreia como profissional no Vozão cearense, a carreira como adulto envolveu idas ao Jabaquara (SP) e Guarani de Divinópolis (MG).

Com humildade e foco, Eduardo Mancha deixou de ser volante por acaso, quando teve sua segunda passagem pelo Guarani, pois o time mineiro precisava de atleta para compor a zaga. O então zagueiro virou titular absoluto na campanha do acesso do time mineiro no Módulo 2 e chamou a atenção de quem o acabou levando para Malta. Aos 24 anos, o jovem baiano chegava ao Birkirkara e, apesar de ser titular absoluto da equipe, não viu muitas oportunidades surgirem em outros mercados.

Mais uma vez com humildade, foi buscar fazer teste na Áustria, mas no Irã é que conseguiu uma chance de mostrar seu talento em um mercado mais competitivo, ao jogar com Iuri Matias (outro entrevistado do canal) no Machine Sazi. Em plena pandemia e tendo paciência de fazer seus números em toda liga, o zagueiro baiano viu a persistência dar frutos ao se transferir para o Farense de Portugal.

Pela sua nova equipe portuguesa, jogou a primeira e a segunda divisões, fazendo bons números e apostou que valeria a pena aguardar o fim de seu contrato para analisar novas oportunidades. Uma vez mais, a paciência do entrevistado valeu a pena. Um convite para chegar no Ventforet Kofu proporcionou a ida ao futebol japonês e já no primeiro ano conquistou a Copa do Imperador por um time da segunda divisão, o que se tornou um fato histórico por lá.

Agora já bem adaptado e fazendo um bom começo de J2, Eduardo Mancha topou bater um papo bastante leve com Jorge Kadowaki, falando da carreira que é um exemplo para muitos jovens que acompanham o Canal Outra Liga.

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