O goleiro mineiro Guilherme Cioletti saiu ainda pré-adolescente do interior do Estado para ir atrás do sonho de jogador. Passou pelo ES e depois pelo MS, quando chamou a atenção de olheiros do Atlético Sorocaba.
Na época, o time do interior paulista ainda era comandado pelo Reverendo Moon e ele fez parte de uma geração muito talentosa nos campos e também fora dele (Fernando Diniz era treinador da equipe). Antes de virar profissional, passaria ainda pelo Capivariano e pelo Botafogo de Ribeirão Preto.
No adulto, veria a dificuldade de um goleiro jovem conseguir espaço para trabalhar. Passagens pelo Grêmio Prudente, Minas Boca e Jaguariúna fariam parte de duros anos de 2015 e 2016. Quando já pensava até em parar, enfim Guilherme conseguiria algo que há tempos buscava: o passaporte italiano.
O documento permitiria o nosso entrevistado a ter novas perspectivas, como acabaram acontecendo em Portugal e Lituânia. Nesse último país, teve uma breve passagem na primeira divisão, passando muito frio e também lidando com gestores complicados.
O retorno a Portugal seria um sinal de ter ido a uma instituição séria e com pés no chão. O Limianos seria seu clube nas duas últimas temporadas e também a próxima que começa já na semana que vem, desta vez pelo Campeonato de Portugal (futura quarta divisão nacional).
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