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Jorge Fellipe de Oliveira Figueiró nasceu em São Gonçalo (RJ) e, assim como muito entrevistado do canal, buscou seu espaço no futebol carioca. Quando estava em um período no Artsul, fez parte de uma avaliação para levar jovens ao futebol paulista e com 35 minutos em campo acabou ganhando uma chance na base do Santos FC.

No sub20 do alvinegro praiano, Jorge Fellipe deixou de ser volante para se tornar zagueiro e depois conseguir uma chance na Ucrânia por meio de seu vídeo, quando ainda era raro ter material circulando por links. Por causa de uma lesão que não foi bem tratada no Leste Europeu, Jorge voltou ao Brasil para estar bem.

Em boas condições físicas, mas voltando do zero financeiramente, Jorge estava no Jabaquara (SP), quando despretensiosamente mandou o mesmo link a um amigo no Juventude. O material lhe rendeu uma nova chance no sul do Brasil e foi o começo profissional por aqui. Depois ainda viriam Figueirense, Náutico e Paysandu, mas as poucas chances em campo fizeram o zagueiro gonçalense repensar as decisões tomadas.

Em 2012, começava então uma trajetória em seu próprio Estado, estando mais perto de casa, passando por Duque de Caxias, Boavista, Nova Igyuaçu, até que em 2016 no Madureira as coisas deram mais resultado. De lá surgiria uma chance no Atlético Paranaense e depois no CSA. Pelo time alagoano, viveu a conquista da Série C e conheceu então a visibilidade a clubes maiores no Brasil, como profissional.

Ciente da dificuldade por aqui, preferiu aceitar uma proposta em Portugal, pelo CD Aves e por lá fez duas boas temporadas. Em pouco tempo, conhecia também o mercado da Arábia Saudita, jogando pelo Damac FC, em 2019. A boa impressão deixada no Aves rendeu uma transferência ao Farense e conquistou o acesso à elite portuguesa por lá.

Querendo renovar o contrato, mas a um valor que considerasse justo, Jorge viu que Portugal talvez não fizesse mais sentido naquele momento. Voltava ele então à Arábia Saudita, mas uma lesão em pouco tempo pelo Al-Tai frustrou os planos e bem no meio da pandemia.

Preocupado com os próximos passos (até literalmente), enquanto se recuperava do tornozelo, ele via que portas poderiam se abrir num momento complicado para o mundo. Foi então que o Lion City Sailors decidiu chamá-lo, após uma negociação com outro zagueiro não ter dado certo. Bom para o entrevistado e para o clube que juntos viveram uma temporada histórica, rendendo o título de Cingapura e tendo o gonçalense entre os destaques do torneio.

Não tendo renovado por uma escolha do novo treinador, apesar de todos os números, Jorge Fellipe falou então de sua terra, sobre sua carreira e desafios dentro e fora dos gramados.

#cdaves #farense #lioncitysailors