Márcio Leandro Barbosa da Silveira nasceu em Salvador, mas cresceu em Buritama, no interior de São Paulo. Como muitos atletas, buscou seu espaço por clubes e até já considerou uma via pelos estudos, mas o mundo da bola lhe abriria algumas portas e ele seguiria na luta pela vida nos gramados.
Tendo feito seus primeiros anos no interior paulista e perto de casa, teve uma ótima chance em 2010 pelo Luverdense, mas reconhece que as coisas simplesmente não deram certo. Numa passagem pela terceira divisão catarinense, o bom relacionamento com colegas de trabalho acabou rendendo a ida para um dos maiores times da Romênia, o FC Viitorul. Encantando com o novo desafio, teve que abrir mão do projeto em função de um exame cardíaco em 2015.
Se a volta da Europa era inevitável, os bons amigos sempre abriram portas para ele no exterior. Assim foi em 2017, quando foi jogar em Malta. Da mesma maneira no ano seguinte, quando atuou no Xelajú, time de torcida fanática em Quetzaltenango (Guatemala). Em 2018, voltaria a Malta para atuar no principal time do país por dois anos: o Hibernians. Por lá conquistaria uma vaga para a Liga Europa e já tinha tudo certo para ir à Itália.
Só que a pandemia fechou as portas, quando estava de férias em Buritama antes de ir para a Europa, e ele acabou ficando no Brasil. Parado por alguns meses, no meio de tanta incerteza do mundo, acabou num contato com outro amigo voltando para a América Central. Desta vez o destino foi a capital da Nicarágua, para jogar no Managua FC, onde rapidamente foi um dos destaques na liga, fazendo parte do time da temporada em seu primeiro torneio.
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