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O brasiliense Rodrigo Moura do Nascimento cresceu vendo um tio jogando de goleiro e, sendo sempre mais alto que os outros, acabou naturalmente se empolgando em seguir um caminho semelhante.

Apesar da resistência inicial do pai em deixá-lo frequentar um time próximo de casa ainda quando era bem jovem, a partir do momento em que começou a jogar, o mesmo pai foi o primeiro a apoiar e ao longo da carreira tem sido essencial para o sucesso e persistência do entrevistado.

Essa carreira envolveu se mudar para Londrina, onde atuou na base do PSTC, e depois passou anos no Athletico Paranaense até completar 18 anos de idade. Tendo feito parte de um local que vem se tornando cada vez mais referência na formação de goleiros, Rodrigo acabou indo para Portugal em busca de um começo como profissional até pela forte concorrência no Furacão.

Esse começo não foi fácil, quando se transferiu para o Vilafranquense e viu que nos 3 primeiros anos não teve muitas chances de jogo. A incerteza crescente gerava dúvidas no próprio atleta que, quando teve oportunidade e sequência, acabou não subindo junto com o time que havia sido promovido para a segunda divisão.

Justamente no momento mais complicado e em que se viu sendo emprestado para um time de volta ao Campeonato de Portugal, também acabou construindo seu novo rumo e de muito sucesso. Esse time foi o Olhanense em 2019/2020, quando teve enfim uma ótima sequência de jogos e só a pandemia acabou parando sua sequência de destaques.

Na temporada seguinte, em um novo time que então ia buscar uma vaga na recém criada Liga 3 (a terceira divisão), viu uma situação peculiar: o rebaixamento no fim das contas. Pelo Águeda, chamou a atenção pelo impacto que teve em meio a um time que esteve mal. A paciência e persistência então rendiam uma chance na Segunda Liga pelo Trofense.

Jogando em 2021/2022 por um novo time e numa vitrine maior, teve a chance de disputar uma Taça de Portugal e mostrar que o goleiro que estava em divisões inferiores apenas precisava de uma oportunidade. Tendo então mostrado seu valor, realizou uma grande temporada e viu a equipe se manter na segunda divisão portuguesa.

Quando estava pronto para se consolidar em uma divisão bem mais competitiva e visível, os 7 anos em Portugal acabaram gerando o retorno sempre sonhado desde o início: uma vaga na elite do país, pelo recém promovido Grupo Desportivo de Chaves. E vindo da alegria do novo projeto em vista, Rodrigo gentilmente topou bater um papo no canal para contar sua bela história no Brasil e em Portugal.

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