Vitor Matos nasceu em Rondonópolis (MT) e frequentou a base do União Rondonópolis até quase o adulto, quando acabou tomando outro rumo. O que parece o começo de um texto sobre a maior parte dos atletas entrevistados que foram aos EUA, não é necessariamente o que Vitor fez. Bom de microfone, seguiu com sua dupla sertaneja por 3 anos, quando ponderou se era esse o caminho mais provável para o sucesso.
Aos 20 anos, aí sim o entrevistado partia para Coffeyville, em Kansas, para estudar e jogar por uma Community College. Apesar do bom primeiro ano do time, o segundo e último por lá acabou sendo desastroso em campo. Mesmo tendo um bom ataque, sua equipe perdeu todos os jogos da temporada, o que deixou o meia matogrossense preocupado com sua continuidade no projeto de estudante-atletas.
Perseverante, foi buscar o passo seguinte pelos meios que podia, até que recebeu a proposta dentro dos parâmetros que queria... e era da única Universidade na NAIA em Idaho: o College of Idaho. Em um Estado pouco tradicional no soccer, Vitor acabou constatando que boa estrutura de jogo e de estudo existe em todo país.
Estudando Business por lá, no meio do ano ele entra na última temporada pelo time, apesar de ter mais 2 anos de elegibilidade. A perspectiva de continuidade de jogo após a conclusão da graduação, também reflete na possibilidade de obter um Masters, o que torna o formato americano tão interessante.
Batendo um papo descontraído dentro da biblioteca da Universidade, Vitor Matos falou com Jorge Kadowaki sobre sua trajetória e desafios encontrados no futebol universitário americano.
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