Vivemos no imperativo do fazer. Faça, seja, realize. Rolando a timeline de nossas redes sociais somos lembrados constantemente de que a vida acontece em movimento. Seria a vida, então, significada por um fazer? E quando a gente não faz nada, simplesmente não é? Sempre em movimento, acabamos nos distanciando da nossa voz interior. Andando rápido demais, podemos acabar perseguindo intensamente um destino que nem sabemos qual é. Não a toa, feriados soam como verdadeiro alívio. É pausa, contraponto a vida prática. Mas como você vive ele? Eu quero fazer uma porção de coisas da minha vida. Mas sei que, para tal, também preciso fazer nada. Muitas vezes é preciso parar para continuar.