Planejar o futuro é ato de fé. O que surgirá mais a frente, quando o presente se transformar em memória? O ponteiro do relógio avança e o telefone toca, as vezes marcando apenas mais um dia, as vezes escancarando: sua vida mudou. Explosões, acidentes, ligações, infartos, tropeços, nascimentos, descobertas, palavras, silêncios, lágrimas. A porta que se abre, o túmulo que se fecha. O avião que parte, os dedos que batem à sua porta. São as histórias acontecendo, na sequência ilógica de dias bons e ruins. É a vida sendo vida. A sequência dos dias mostra que é possível amar de novo, sorrir de novo, acreditar de novo, tentar de novo. Só não é possível viver de novo.
