Cada um é um mundo. Não te intriga pensar no tamanho do Universo? Qual é o nosso tamanho? Se olhar para fora revela uma estrada infinita de possibilidades, olhar para dentro provoca efeito semelhante. Jornada, sentimentos, memórias, traumas, pessoas e a própria genética formam indivíduos únicos e desconhecidos até para si mesmos. Se já é difícil reconhecer nossos sentimentos, como fazer para compreender o outro? Qual é o caminho do reconhecimento e da compaixão? Há algum tempo li um livro em que o Dalai Lama apresentava a sua aposta, o amor incondicional ao próximo. Sentimento que não esquece ou fecha os olhos para o infortúnio, mas que reconhece a idêntica humanidade no outro.Como exercitar a difícil e necessária arte do perdão? Eis um exercício para uma vida. Nunca estaremos livres da armadilha de pensar demais na gente.