Acredito que, em algum grau, estamos todos enlutados. Se não é por ter perdido alguém próximo, é pela empatia por tantas vidas que tem chego ao seu fim ou, minimamente, pelo fim das nossas vidas como as conhecíamos. Nada será como antes. O luto carrega um peso em si. Imagino, seja algo pelo qual queremos passar longe. Mas é necessário, sob pena de nunca curarmos algumas feridas. No último sábado fui convidado para palestrar em um encontro de associações e ONGS que trabalham pela causa dos portadores de Fibrose Cística, doença sem cura. Ao final do evento, o grupo foi surpreendido pela dura perda de Clarisse Melo Maia, a Clari, figura importante da luta pela qual batalham. Luto ou luta, como significar? Esse foi o debate iniciado após a notícia e é também o tema do episódio de hoje.
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