"Separações" é um filme brasileiro de 2003, dirigido por Domingos Oliveira. A primeira obra cinematográfica de Domingos é até hoje a mais conhecida e icônica: "Todas as mulheres do mundo", com Leila Diniz e Paulo José, lançada em 1966. O dramaturgo, que nos deixou em 2019, trabalhou com teatro, cinema e televisão - sempre com uma narrativa próxima da intimidade, do cotidiano e da poesia.
Em "Separações", Cabral ama Glorinha, mas não quer perder a sua liberdade; quer, pelo menos mais uma vez, apaixonar-se. Cabral tem uma máxima: “é melhor se arrepender de ter feito do que não ter feito”, ensinamento que passa a sua filha, Júlia. Glorinha ama Cabral, mas está cansada dos seus pedidos de “folga”. Ela também quer liberdade, não necessariamente a amorosa, mas, pelo menos, a independência profissional, já que está sempre trabalhando com o marido.
Ricardo, ex-namorado e, hoje, melhor amigo de Glorinha, está montando um teatro de revista do século XX, um projeto ambicioso, afinal, para Rick “teatro é coisa séria”. O novo diretor, que, segundo Cabral, ainda tem muito que aprender, mas tem um bom coração, está com duas namoradas: a esotérica Maribel e a decidida Roberta.
Glorinha resolve fazer a assistência de direção da peça de Ricardo. Diogo, um arquiteto que se transforma em "homem do teatro", junta-se ao projeto. Glorinha, agora, é quem pede folga a Cabral. Nos bastidores da peça de teatro, Glorinha e Diogo apaixonam-se, estopim para o enredo da trama, puxado pelo triângulo amoroso Cabral-Glorinha-Diogo.
Escrita e leitura da carta: Lina Távora (@linatavora)
Edição: Rafael Maximiniano (@rafamax)
Produção: Coletivo Arte Aberta (@arteaberta)