Muitos desempregados sonham em voltar a trabalhar após esta pandemia. Sabem que emprego será difícil e pensam em trabalhar por conta própria. Me perguntam o que é melhor: a informalidade, ser autônomo ou microempreendedor individual.
Olha, o informal não tem benefícios do INSS, empréstimos em bancos, por não comprovar renda e, por não possuir um CNPJ, perde oportunidades de negócios e clientes. Além de correr risco de perder toda a sua mercadoria numa fiscalização.
Já o autônomo, ele também não tem CNPJ, não emite Nota Fiscal, ficando muitas vezes impossibilitado de vender para empresas e governos. Tem que recolher INSS na fonte, que pode ser de 11% a 20%, e Imposto de Renda. Além disso, o valor do ISS pode chegar até 5%. O Autônomo ainda paga Alvará e as empresas os mudam constantemente para não caracterizar vínculo empregatício.
Já o Microempreendedor Individual é legalizado como pequeno empresário, com CNPJ, desde que fature até R$ 81.000,00 por ano, não seja sócio em outra empresa e tenha no máximo um empregado.
É enquadrado no Simples Nacional e fica isento de todos os tributos federais. Paga apenas 5% do salário mínimo para o INSS, o que dá R$ 52,00 e lhe garante a aposentadoria por idade e os auxílios, mais o valor fixo mensal de R$ 1 se atuar na indústria e comércio, ou R$ 5,00 se for na área de serviços.
Olha, R$ 56,00 é pouco para ter crédito barato, trabalhar com todo o mercado formal e ainda ter previdência.
Esta é, sem dúvida, a melhor opção.