Durante a Segunda Guerra, Winston Churchil, ao visitar uma cidade no interior da Inglaterra, foi obrigado a refugiar-se num abrigo durante um bombardeio alemão. Ao sair, percebeu vários pequenos comércios totalmente destruídos e as famílias proprietárias desoladas.
Ao retornar no trem para Londres, orientou seu Ministro da Economia que o Império assumisse todos os gastos para reconstrução, ou ajuda às famílias enquanto perdurasse a Guerra, pois a responsabilidade desta era dos Governos.
A visão estratégica e humana de um governante além do seu tempo o colocou para sempre na história.
Hoje, vejo, em meio a esta guerra contra outro inimigo, nossos governantes discutindo qual a melhor maneira de levarem vantagem nesta tragédia, e a ajuda demorando a chegar a quem dela precisa.
Minha sugestão ao povo brasileiro: durante três meses não paguem nada, nem impostos ao governo, nem financiamentos à iniciativa privada. Guardem dinheiro para o essencial: comida e remédios.
Quanto ao governo, esse ônus é definitivo. Quanto à iniciativa privada, volte a pagar depois da normalização e proponha acrescentar as mensalidades não pagas no final.
Àqueles que acham que isso vai provocar desemprego, digo que é responsabilidade dos governos disponibilizarem linhas de crédito para o setor produtivo não demitir.
Àqueles que dizem que isso vai aumentar a dívida pública, digo que para solucionar um problema complexo, divida-o em partes e comece pela prioridade. Neste caso, a vida humana.
