No episódio de hoje recebemos o Rev. Carlos Henrique capelão do Mackenzie e pastor auxiliar na IPPENHA em SP. O Nosso MM. Jeferson @jefersomusic contou a história do hino "Rude Cruz":
"Levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" (1Pedro 2.24). GEORGE BENNARD, o autor e compositor deste hino, um dos mais amados no mundo inteiro, estava de volta de uma série de conferências evangelísticas nos Estados de Michigan e Nova Iorque, EUA. Estava passando por uma dura provação. Começou a refletir seriamente sobre o significado da cruz, e o que o apóstolo Paulo queria dizer quando falou da “participação dos seus sofrimentos” (Filipenses 3.10). Enquanto Bennard meditava sobre estas verdades,
“se convenceu de que a cruz era muito mais do que um símbolo religioso, era o coração do evangelho.”1
Foi neste tempo que este hino nasceu. Bennard conta a história:
“A inspiração me veio em um dia em 1913, enquanto estava em Albion, Michigan, EUA. Comecei a escrever Rude cruz. Compus a melodia primeiro. A letra que escrevi estava imperfeita. As palavras completas do hino foram postas [mais tarde] no meu coração em resposta à minha própria necessidade. Pouco tempo depois, em 7 de junho, apresentei o hino numa conferência em Pokagon, Michigan.”2
Depois do hino ser apresentado numa grande convenção em Chicago, tornou-se imensamente popular no país todo, e, em pouco tempo, ao redor do mundo. Apareceu primeiro num folheto, e em seguida, no hinário Heart and life songs,for the church, Sunday School, home and camp meeting 3 (Cânticos para o coração e a vida, para igrejas, escolas dominicais, lares e retiros espirituais), publicado em 1915.
Bennard tinha razão. A cruz é o coração do evangelho, e Deus usou o sofrimento deste seu servo para abençoar o mundo até hoje.
George Bennard, filho de um mineiro, nasceu em Youngstown, Estado de Ohio, em 4 de fevereiro de 1873. Pouco tempo depois, a família mudou-se para o Estado de Iowa. Foi na cidade de Lucas que George se converteu numa reunião do Exército da Salvação. Desejava ser pastor mas, aos dezesseis anos, com a morte do seu pai, tornou-se o único a prover o sustento da sua mãe e quatro irmãs. Tornou-se impossível adquirir mais educação formal, mas George entrou nas fileiras do Exército da Salvação. Adquiriu conhecimento teológico por meio do seu próprio estudo e do convívio com pastores. Mudou-se com a família para Illinois, e mais tarde se casou. Ali trabalhou com sua esposa lado a lado na liderança do Exército da Salvação. Após alguns anos, deixando este trabalho, Bennard foi consagrado ao ministério metodista, e começou quarenta anos frutíferos em conferências evangelísticas no norte dos Estados Unidos da América do Norte e no Canadá.
Bennard escreveu mais de trezentos hinos, mas será lembrado especialmente por este.
Em 9 de outubro de 1958, aos 85 anos, depois de levar fielmente sua cruz, George Bennard trocou-a por “uma coroa”.
O nome da melodia, OLD RUGGED CROSS, (Velha rude cruz) provém do título do hino que por muitos anos foi considerado o gospel hymn (ver HCC 112) predileto do povo americano. O missionário F.A.R. Morgan traduziu este hino em 1924.
Finis Alma Rhine Morgan nasceu em 10 de outubro de 1885, em Whetstone Landing, Estado de Kentucky, EUA. Seu pai foi o pastor John William Morgan, e sua mãe era uma índia da tribo Cherokee.