O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, que deixou muitas mazelas que só serão sanadas por meio de políticas públicas de inclusão sérias e o combate efetivo às desigualdades raciais existentes. O abismo econômico entre brancos e negros é grande, com diferença significativa de salários. E, como agravante, durante a pandemia de Covid-19, segundo estudos, os negros sofreram mais com desemprego e redução de renda que a população declarada branca. “No Brasil, negros são maioria entre os desempregados, as vítimas de homicídios, os encarcerados e da população abaixo da linha da pobreza. Por outro lado, são a minoria entre cargos de chefia e ocupantes de cadeiras no Congresso Nacional. Como servidores públicos do Poder Judiciário e do MPU precisamos nos perguntar como podemos contribuir para mudar essa realidade”, refletiu Cledo Vieira, coordenador de Assuntos Jurídicos do Sindjus-DF. O Mês da Consciência Negra existe para celebrarmos a importância do povo negro e da cultura africana na construção do nosso país. E também de fazermos reflexões sobre o cenário atual e buscarmos ações que levem à promoção do respeito, da igualdade e da dignidade. Celebramos esse mês o legado de luta deixado por Zumbi dos Palmares e Dandara, clamando por justiça. #vidasnegrasimportam #diadaconsciêncianegra #poderparaopovopreto