IPIRANGA | NEH! Podcast Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga
NEH! Podcast - Negócios e Empreendedores Históricos. Apresentação de Heródoto Barbeiro e Fernando Vítolo.
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Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga
A Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga originou-se da Destilaria Rio-Grandense de Petróleo S.A, primeira destilaria brasileira, fundada em novembro de 1934 por um grupo de investidores brasileiros e argentinos, em Uruguaiana, RS. A destilaria produzia em alta escala gasolina, querosene, óleo diesel e óleo combustível. Em agosto de 1936, os donos da Destilaria Rio-Grandense uniram interesses e capitais com um grupo de investidores uruguaios e criaram a Ipiranga S.A., Companhia Brasileira de Petróleos. A nova empresa foi constituída em Rio Grande, RS.[2] Em 7 de setembro de 1937 foi fundada a Refinaria de Petróleo Riograndense na cidade de Rio Grande e que marcou também a fundação da Petróleo Ipiranga.[3] Em 1938, a Ipiranga inaugurou o primeiro posto de combustíveis com a bandeira da empresa também na cidade de Rio Grande (RS). No mesmo ano, o Presidente Getúlio Vargas assinou um decreto que nacionalizou a indústria de refinação de petróleo. As ações controladas por estrangeiros foram, então, negociadas entre brasileiros que já tinham um vínculo com a refinaria.[2] Na década de 40, a Ipiranga ampliou a sua gama de produtos, passando a produzir solventes, asfalto, lubrificantes e inseticidas no Brasil, pois as importações desses e outros produtos foram restritas com a Segunda Guerra Mundial. A refinaria chegou a parar suas atividades durante a guerra, porém retomou-as com o seu fim. Mais tarde, em 1953, entraram em funcionamento as unidades de craqueamento térmico, adquiridas nos Estados Unidos, que permitiram a fabricação de novos combustíveis.[2] Em 1957, a Ipiranga dividiu suas operações de distribuição de combustíveis em duas empresas, a Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga, S.A. (DPPI), responsável pela Região Sul, e a Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI), abrangendo todas as outras regiões. Dois anos depois, em maio de 1959, a Ipiranga comprou a Gulf Oil Brasil, ampliando sua atuação no território brasileiro. Juntas, a CBPI e a DPPI passaram a representar 10% do mercado nacional.[2][4][5] A partir da década de 60, a Ipiranga iniciou a sua diversificação em outros setores, como pavimentação, química, petroquímica, fertilizantes, insumos agrícolas, pesca, agricultura, reflorestamento, administração e hotelaria. Essa estratégia ajudou a companhia a resistir ao “choque do petróleo” de 1973.[2] Em 1993, a Ipiranga comprou a rede de postos Atlantic no Brasil e consolidou sua posição entre as maiores empresas de distribuição de combustíveis do país. De acordo com o jornal O Globo, a compra da Atlantic foi a maior negociação até então realizada por uma empresa privada nacional.[6] Na ocasião, a Ipiranga herdou 11 pontos da franquia am/pm. No ano seguinte, a empresa lançou a Jet Oil, franquia de serviços automotivos e troca de óleo.[7][8][9] De acordo com a revista Green Building, a unidade da Ipiranga em Londrina, em 1998, foi a primeira empresa de distribuição de combustíveis na América Latina a ser certificada conforme a ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental.[10] Na década de 2000, importantes acontecimentos tornam a Ipiranga a maior empresa privada de postos de combustíveis do Brasil e uma marca cada mais forte na lembrança dos consumidores. Em 2006, a Ipiranga passou a oferecer biodiesel em seus postos.[11]