TECELAGEM PARAHYBA | NEH! PODCAST
"Já é hora de dormir. Não espere mamãe mandar. Um bom sono pra você. E um alegre despertar".
Esse Jingle do Cobertores Parahyba com certeza você conhece neh? A famosa Tecelagem Parahyba!
NEH! Podcast - Negócios e Empreendedores Históricos.
Apresentação de Heródoto Barbeiro e Fernando Vítolo.
✔ WHATSAPP: http://bit.ly/38qVSkb
✔ CURSO COMUNICAR PARA CHEGAR LÁ: https://bit.ly/3CzhMRe
✔ CURSO MÍDIA TRAINING: https://bit.ly/3CN5B4y
✔ APOIE O CANAL: https://bit.ly/3D91OhV
✔ NÃO CLIQUE AQUI: https://bit.ly/3dMla1D
A Tecelagem Parahyba é uma importante fábrica têxtil da região do Vale do Paraíba e do Brasil. Localizada em São José dos Campos, hoje o complexo fabril abriga diversas empresas e departamentos públicos. A Tecelagem Parahyba S/A é uma das mais importantes indústrias de São José dos Campos. A fábrica foi inaugurada em 1925, por um grupo de empresários portugueses, entre eles Ricardo Severo, sócio de Ramos de Azevedo. Nesta época produzia apenas Brim. Ainda na década de 40 a marca Cobertores Parahyba passou a dominar o mercado interno e aumentou consideravelmente suas exportações devido à Guerra, o que gerou altas margens de lucro para uma produção de 4 milhões de cobertores por ano. Em 1982, com o fim do milagre econômico o país passa a ter dificuldades, e a Tecelagem Parahyba acabou entrando em crise, pediu sua primeira concordata, avaliou e hipotecou bens para adquirir empréstimos. As dívidas se tornaram insustentáveis causando a paralisação dos funcionários, que já estavam sem receber salário há um ano. Na tentativa de salvar a empresa o sindicato passou a comandar a empresa e dentro de oito meses conseguiram quitar as dívidas com os funcionários, mas após cumprirem o acordo tiveram que devolver a administração para a família Gomes. Nos anos 90 as dívidas com ICMS, FGTS, Imposto de Renda e IPTU somavam 50 milhões de dólares, inviabilizando inclusive o pagamento de salários. O afastamento de Clemente Gomes da direção da fábrica e a morte acidental de Severo Gomes, obrigou a família Gomes entregar o complexo fabril e parte do maquinário ao BNDES para a quitação da dívida com o Estado de São Paulo e a área da residência para a Prefeitura Municipal de São José dos Campos para quitar as dívidas de FGTS.