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Francisco da Fonseca Henriques era o médico do rei - D. João V (o "Magnânimo") - mas era também um estudioso das águas do país, numa época em que era extremamente complicado calcorrear o país e a investigação científica dava os primeiros passos. Estávamos em 1726 quando Francisco da Fonseca Henriques - também conhecido como "Dr. Mirandela", por causa das origens transmontanas (freguesia de Carvalhais, concelho de Mirandela) - publicou aquele que foi o primeiro registo de todas as águas de Portugal. O Aquilégio Medicinal é, naturalmente, hoje em dia um documento desatualizado - em quase 300 anos muita coisa muda radicalmente (desde os conhecimentos técnicos até às próprias características ambientais do território) - mas para sempre ficará o registo de como as águas de Portugal foram recolhidas, analisadas e consideradas pela primeira vez na História e naquele ponto do tempo. O Instituto Superior Técnico (IST) tem um exemplar do Aquilégio, adquirido num leilão, provavelmente na década de 80, a mesma época em que Maria Cândida Vaz - uma das primeiras engenheiras do país e professora no Técnico - passou a liderar (até 2004) o Laboratório de Análises do IST. É ela quem nos fala neste episódio de 110 Histórias | 110 Objetos deste importante (e raro) documento histórico da ciência portuguesa.



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"110 Histórias | 110 Objetos" é um programa do Instituto Superior Técnico, com produção366 IdeiasÉ feito por Joana Lobo Antunes, Pedro Garvão Pereira, Sílvio Mendes e Filipa Soares da Área de Comunicação Imagem e Marketing do Técnico, com realização de Marco António