A imagem de estudantes do Instituto Superior Técnico a ler nas escadarias do Pavilhão Central marcou a instituição durante os anos 80. Mas mais do que uma paixão pela literatura, demonstrava a espera pelos relatórios dos seus trabalhos de programação informática. O processo era analógico, através de cartões que eram perfurados para depois poderem ser lidos pelo computador IBM360. Podia demorar horas, ou dias caso fossem encontrados erros, e todos os alunos do 1.º ano do Técnico passavam por isso. É o oposto da programação em tempo real que se faz hoje em dia, mas nem tudo era uma desvantagem. Era crucial pensar melhor antes de programar e pode ser importante fazer outras coisas [como ler e ir ao cinema] durante o período de programação. “Enquanto o fazemos, o cérebro continua a programar”. Neste episódio de 110 Histórias | 110 Objetos contamos a história da máquina perfuradora de cartões.
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110 Histórias | 110 Objetos é um programa do Instituto Superior Técnico, com produção366 Ideias
É feito por Joana Lobo Antunes, Pedro Garvão Pereira, Sílvio Mendes e Filipa Soares da Área de Comunicação Imagem e Marketing do Técnico. Apoio editorial de Rafaela Aranha Mendes e realização de Marco António, pela 366 Ideias.