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A ampola de Wehnelt do Técnico espantou gerações de estudantes do Técnico com a possibilidade de ver o invisível. Pela primeira vez na vida, conseguiam visualizar eletrões em aulas dadas no escuro. “Eu vi um espanto de que não me esqueço nos olhos dos alunos, de verem a trajetória dos eletrões”, recorda Carlos Ferreira Fernandes, professor aposentado do Técnico. Algo compreensível se considerarmos que um eletrão é mais pequeno que um átomo, que é “um milhão de milhão de milhões de vezes inferior a um metro”. Datado dos anos 50, foi um instrumento pedagógico utilizado na Escola até ao final da década de 80. A atividade de espreitar o invisível pode ainda hoje ser praticada pelos visitantes do Museu Faraday, no campus Alameda do Técnico, onde a ampola continua em funcionamento.


A ampola de Wehnelt no 102.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”

112 anos de histórias para ouvir todas as semanas.

Reportagem: Marco António (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠366 Ideias⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠) Pré-produção: Joana Lobo AntunesSílvio Mendes e Filipa Soares (Área de Comunicação Imagem e Marketing do Técnico)

Saiba mais em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠110.tecnico.ulisboa.pt