Pela primeira vez em 100 anos, Sociedade Rural Brasileira tem presidente mulher. Essa é a notícia que vai abrir e guiar o nosso papo de hoje. Depois de tanto tempo, temos a primeira mulher nesta posição de destaque e os dados estão em evolução!
Uma pesquisa realizada pela Corteva Agriscience no mundo todo, com cerca de 500 entrevistadas no Brasil, apontou que cada vez mais a mulher no agronegócio vem desempenhando um papel de protagonismo, fugindo daquele aspecto antigo da sucessão por morte ou herança, onde hoje as mulheres que atuam no agronegócio são responsáveis pela gestão de, no mínimo, 30% do segmento.
No entanto, ao passo que exercem papéis de liderança no agro por todo o mundo, a discriminação de gênero é uma percepção generalizada pelas entrevistadas. Em média, 66% das mulheres disseram sofrer discriminação. Nos extremos estão as mulheres da Índia, em que 78% disseram passar por tal situação, e nos EUA, a porcentagem cai para 52%. Neste quesito, o Brasil está próximo do extremo negativo: 77% das mulheres entrevistadas pela pesquisa disseram sofrer discriminação de gênero no agro. E aí? Como mudar essa realidade?
Vamos falar sobre a presença das mulheres no agronegócio: Quanto nós estamos confortáveis em exercer nossas profissões? Ter que se esforçar o dobro para ser reconhecida é uma realidade no mundo corporativo como um todo. Como isso se aplica no agro? Quais os impactos que o aumento do número de mulheres já está trazendo para o setor? E o mais importante: Como incentivar novas gerações de mulheres a continuarem pelo caminho do agronegócio?
Host e Pauta: Mariana Porto.
Convidadas: Thayanne Papa, Julia Silveira e Flávia Figueredo.
Poema da Conclusão: Aviso da Lua Que Menstrua - Elisa Lucinda.