O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou hoje o reajuste salarial de 6% para servidores públicos, aprovado pela Alesp às vésperas do recesso parlamentar. A medida tem efeito retroativo, contando desde de 1º de julho. São contemplados funcionários de secretarias e autarquias estaduais, da Procuradoria e Controladoria Geral, além dos trabalhadores inativos e pensionistas. O número de servidores chega a 684.500 e o impacto será de R$ 2,6 bi e, segundo o governo, está de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O PL 102/2023, de autoria do executivo, foi aprovado pela Alesp durante uma sessão extraordinária no dia 28 de junho. A base aliada ressaltou que o reajuste fica acima da inflação do ano anterior, calculada em 5,7% pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. A oposição votou favorável ao projeto, mas fez críticas. Para o PT, por exemplo, o governo conseguiria oferecer uma porcentagem maior. Os parlamentares ainda defenderam um reajuste no valor do auxílio-alimentação e a ampliação do teto salarial que limita o recebimento do benefício, já que, segundo eles, alguns servidores vão perder o direito devido ao reajuste. O líder do governo na Alesp, deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor garantiu que o executivo vai fazer um estudo para atender essas reivindicações.