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Alfredo Galán nasceu em Puertollano, Espanha.
Lembrado como um garoto normal e introvertido pelos colegas de classe, aos 20 anos, em 1998, ingressou no Exército espanhol, participando de missões humanitárias na Bósnia.
Em 2002, ele foi enviado de volta à Espanha para ajudar na limpeza do derramamento de óleo do Prestige, uma das maiores catástrofes ambientais que a Europa já sofreu, quando o navio naufragou e deixou uma imensa maré negra, visto que carregava cerca de 77 mil toneladas de óleo combustível
Seu primeiro crime aconteceu logo depois, quando Galán roubou um carro e foi encaminhado ao Hospital Militar Gómez Ulla, em Madri. Lá, ele foi diagnosticado com neurose e ansiedade, e parecia ter problemas com a bebida.

Seu primeiro assassinato foi em 24 de janeiro de 2003, 12 dias depois, Galán abordou um jovem, assassinando-o. Nesta ocasião, foi encontrado aos pés da vítima, uma carta do baralho espanhol, o ás de copas, fazendo assim que o assassino ganhasse a alcunha de “El asesino de la baraja”

No dia 18 de março do mesmo ano, Galán disparou e matou um casal. Esse possivelmente foi o último crime de Galán, que quando questionado sobre o motivo que o fizera ter parado de matar, disse em depoimento que usava luvas para cometer seus crimes e que preferia deixar o verão passar para voltar a matar.

Em 3 de julho de 2003, Galán se rendeu em uma delegacia de polícia e confessou ser "O Assassino das Cartas de Baralho".
Mais tarde, já preso e condenado, ele se retratou de suas declarações e negou ter cometido os crimes. Ele alegou que tudo era resultado de uma conspiração arquitetada por dois skinheads.

Esse caso, que conta a história de um dos poucos assassinos em série que existiram na Espanha e que já é sucesso na série documental O ASSASSINO DO BARALHO, é nosso foco de investigação no Agentes do Tarot!