Amara Moira é travesti, bissexual, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp (com tese sobre a indeterminação de sentido no Ulysses, de James Joyce), professora de literatura, ativista. Tornou-se a primeira mulher trans a obter o título de doutora, na Unicamp, usando seu nome social.
É colunista do site BuzzFeed.
Referência nos debates de gênero, com mais espaço no Brasil a cada dia, é dona de uma voz delicada e uma sensibilidade sem igual para explicar as causas pelas quais luta.
Seu nome é inspirado na Odisseia, de Homero, em que as moiras eram videntes que previam um destino amargo para Ulisses. Portanto, o significado de seu nome é "destino amargo".
Publicou E se eu fosse puta (hoo editora, 2016), no qual relata a experiência como trabalhadora sexual e Neca + 20 Poemetos Travessos (O Sexo da Palavra, 2021), no qual reuniu um monólogo em pajubá, a língua das travestis, e sua produção poética sobre vivências LGBTQIA+
Entrevista gravada em 3 de maio de 2021
