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“Eleito na eternidade, eleitor na história” (1ª Pd 2.11-17)  INT: De forma bem objetiva podemos resumir assim essa passagem bíblica: uma identidade com dupla cidadania.  É muito interessante percebermos que antes de tratar da nossa cidadania e as suas implicações na história, Pedro afirmou a nossa identidade em Cristo.  1)Somos pedras vivas edificadas em Cristo (1 Pd 2.4-5) 2)Somos povo de propriedade exclusiva de Deus (1 Pd 2.9-10) 3)Somos estrangeiros e peregrinos no mundo (1 Pd 2.11)  Agora amados, o que os que são pedras vivas, pertencentes ao povo de Deus, estrangeiros e peregrinos no mundo têm sobre as suas vidas? Um SENHOR. E é exatamente essa consciência que deve nortear a nossa cidadania terrena.  Aplicações: 1) O que deve determinar o exercício da nossa cidadania terrena é a nossa identidade em Cristo e não nossos interesses particulares 2) Por termos um único Senhor, que é Cristo, rejeitamos o conceito de soberania absoluta do Estado (At 5.29) 3) Nenhuma ideologia é absoluta e nem pode ser confundida com o Evangelho (Hb 12.25-29) 4) Cremos que a corrupção na política tem origem primariamente no coração dos seres humanos.  Pr Bruno Xavier