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Description

Poema autoral- dedicado à todas as mulheres que brilham em “peito nú”.

Ser mulher, trazer à existência e
Existir no ser; áureo pertencer,
Carregar a essência regenerativa
Gotas balsâmicas que exalam;
Absinto e elixir; expelindo vai
Cheiro deixado como rastro,
Nina em peitos fartos, bebês e
Barbados com leite e deleite;

Ser mulher, habitar o ser do
Pertencer, o espaço de candura
E fervor; mãos serenas; pesadas
Para levantar e acalmar a dor
Livre verbo que transita e voa
Sabe ser leveza, atrai mas despovoa
Acaricia o topo do mundo com
Seu manto; enxuga a lágrima
Dá alegria, leva o pranto,
É de plumas; pedra; pele
É peito nú
Recanto
Acalanto
Alfazema
Fazendo
Da dor
O
Sabor
Do
Vívido
Ser-Amor