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Existem imperativos nessa nossa vida geek. Um deles é ler quadrinhos. Estamos acostumados com títulos estrangeiros, principalmente DC, Marvel e Disney. Quando falamos de HQ nacionais, ou pensamos em Mauricio de Sousa ou em revistas de humor já canceladas.  

Em um passado não muito distante, quando não havia revistas digitais, tinha duas gigantescas distribuidoras de periódicos impressos que cobriam 99,8% do território nacional. Quem não atendesse suas demandas, não furava a bolha da "superdistribuição", que contava com bancas de jornais, revistarias, livrarias e até supermercados e outros pontos de venda alternativos. Bem, as duas não existem mais, e até algumas super livrarias mostram sinais de desgaste comercial.  

E as bancas de jornal? Como ficaram? À mingua. As que ainda existem, claro. As bancas funcionavam como vitrine e como distribuidoras simultaneamente. Sem elas, o mercado está em um momento de transição peculiar, e tem que se definir rapidamente, pois há quadrinistas que dependem de leitores para se sustentar.  

Nós, leitores, deste lado, às vezes enjoados de lermos mais do mesmo, temos pouco ou nenhum acesso à produção de qualidade. Não se engane: Existe coisa boa brasileira, e é muito numerosa. Mas onde encontrar? Nas lojas? Que lojas? Existe um site que indexe? Existe algum crítico que indique? Dá para confiar nos críticos? Onde é a "nova vitrine" que outrora foi a banca? Os quadrinistas independentes têm alguma chance de nos encontrar? Como?  Eu, Luciano, que tive a sorte - sorte mesmo - de conhecer alguns dos maiores quadrinistas do Brasil, preferi me calar e procurei alguns dos maiores colecionadores para perguntar a eles, consumidores, como encontrar esse conteúdo de qualidade que fica muitas vezes guardado na casa de quem o produziu.