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::Encontros vocais é apresentado e produzido por:

@leo_paladini

@rachelsimao

@podcastencontrosvocais

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De voz: https://anchor.fm/encontros-vocais

De texto: podcastencontrosvocais@gmail.com

::Toda quarta-feira um episódio novo no Spotify.

::Sobre o texto: 

Passeio Noturno é um conto escrito por Rubem Fonseca e é parte integrante da obra Feliz Ano Novo, uma coletânea de catorze contos, publicada pela editora Artenova, em 1975, que teve sua publicação e circulação proibidas em todo o território nacional um ano mais tarde, sendo recolhida pelo Departamento de Polícia Federal, sob a alegação de conter “matéria contrária à moral e aos bons costumes”.

::Sobre o autor: 

José Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, em 11 de maio de 1925 e foi contista, romancista, ensaísta e roteirista. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e exerceu várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003, venceu o Prêmio Camões, a mais prestigiada homenagem para a língua portuguesa. Em 31 de dezembro de 1952 iniciou sua carreira na polícia, como comissário, no 16º Distrito Policial, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Foi, na maior parte do tempo em que trabalhou, até ser exonerado em 6 de fevereiro de 1958, um policial de gabinete, e cuidava do serviço de relações públicas da polícia. Na Escola de Polícia destacou-se em Psicologia. Em julho de 1954 recebeu uma licença para estudar e depois dar aulas desta disciplina na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Após sair da polícia, Rubem Fonseca trabalhou na Light até se dedicar integralmente à literatura. As obras de Rubem Fonseca geralmente retratam, em estilo seco e direto, a luxúria e a violência urbana, em um mundo onde marginais, assassinos, prostitutas, miseráveis e delegados se misturam. A história através da ficção é também uma marca de Rubem Fonseca, como nos romances Agosto (seu livro mais famoso) em que retratou as conspirações que resultaram no suicídio de Getúlio Vargas, e em O Selvagem da Ópera em que retrata a vida de Carlos Gomes. Criou, para protagonizar alguns de seus contos e romances, um personagem antológico: o advogado Mandrake, mulherengo, cínico e imoral, além de profundo conhecedor do submundo carioca. Mandrake foi transformado em série para a rede de televisão HBO, com roteiros de José Henrique Fonseca, filho de Rubem, e o ator Marcos Palmeira no papel-título. Rubem Fonseca sofreu um infarto em seu apartamento no bairro do Leblon no dia 15 de abril de 2020. Foi socorrido no Hospital Samaritano, mas não resistiu e veio a falecer.